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Comunidade terapêutica Amaras pede apoio ao Legislativo
Assessoria de Imprensa - CMM 15/05/2025

O padre Adacílio Félix de Oliveira, presidente da comunidade terapêutica do Recanto Mundo Jovem de Iguatemi - Amaras, pediu apoio dos vereadores, durante uso da Tribuna, na sessão ordinária desta quinta-feira (15), para que a entidade não feche as portas.


“O trabalho parece solidário, mas em algum momento sentimos muito sozinhos. Se vocês não olharem para nós, neste momento, a gente vai fechar. E assim, aqueles que batem em nossas portas, pedindo um apoio, para ficar ali, vai bater na porta de vocês vereadores, do prefeito. Porque hoje eles batem em nossa porta e a gente acolhe, mas sem recurso”, alertou Oliveira.


Ainda que o valor da vaga, custeada pela Prefeitura de Maringá, para aqueles sem condições, contou com aumento de R$ 1,6 mil para R$ 1,8 mil, o padre Adacílio lembrou que os recursos não cobrem nem 50 % dos custos efetivos dos pacientes. “Esse aumento não garante permanecermos abertos”, afirmou, lembrando que além do valor, é necessário a ampliação das vagas públicas que hoje são apenas 13.


Fundada pelo padre Geraldo Schneider em 2000, o Recanto Mundo Jovem é uma comunidade terapêutica privada, sem fins lucrativos, com programa de atendimento à adolescentes e adultos do sexo masculino, usuários e/ou dependentes de drogas, em regime de internação social voluntária. A instituição oferece tratamento multiprofissional com odontólogo, psicólogo, psiquiatra, enfermeiro, assistente social, educador social, nutricionista e educador físico.


O padre Adacílio explicou que ao longo de nove meses de tratamento para os dependentes, a instituição oferece “oportunidades de se reequilibrar, de olhar para dentro de si e também de reestabelecer os laços com seus familiares”. “Nosso intuito é sempre acolher, recuperar e enviar para casa, porque voltar para casa é muito bom. Quantos de nós, sabemos dessa realidade de pessoas que não voltam mais?”.


Além de Maringá, a instituição atende Sarandi, Paiçandu, Atalaia, Floraí, Castelo Branco, São Jorge do Ivaí e outros municípios. O auxílio vem exclusivamente de Maringá. “Nenhuma outra prefeitura faz parceria com a gente, mas as famílias batem em nossa porta, então acolhemos e atendemos”, frisou padre Adacílio.


Comunidade terapêutica Amaras pede apoio ao Legislativo
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