O mês do Setembro Verde está chegando ao fim, mas a conscientização sobre a importância da doação de órgãos deve continuar, alimentando a esperança de muitos que aguardam ansiosamente o gesto de solidariedade.
Reconhecendo a importância da pauta, a Câmara de Maringá abriu espaço na sessão ordinária desta terça-feira (23) para o presidente da ONG Vidas Gerando Vidas, Claudemir Aparecido Ferreira, falar sobre o projeto de lei 17.599/2025 que institui a Central Municipal de Cadastramento para Doação de Órgãos, Tecidos e Medula Óssea.
O vereador Sidnei Telles (Podemos), autor do projeto e do convite para uso da tribuna pelo presidente da ONG, ressaltou que mais de 78 mil brasileiros estão na fila de espera, enquanto apenas 4 mil conseguem receber a doação necessária. “Acredito que quem doa órgãos acaba fazendo um pouquinho o papel de Jesus, de dar a vida pelo próximo”.
O parlamentar também lembrou de um caso familiar que reforça a importância do tema. “Durante este mês acompanhei uma prima muito querida que fez o transplante e ficou na UTI por uns 20 dias e agora graças a Deus, voltou para casa e a gente vê como é a importância de poder ter a vida de novo através da doação dos órgãos”.
O presidente da ONG Vidas Gerando Vidas, Claudemir Aparecido Ferreira, lembrou que “doar órgãos é a oportunidade de participar de milagres com aquilo que te pertence”.
“É a maior prova de amor que você pode ter ao próximo. É participar de milagres com aquilo que é teu. Eu não vejo apenas sete, oito pessoas ou dez pessoas que podem ser beneficiadas com a doação de órgãos, mas diversas famílias. Estamos aqui para Maringá não ser apenas a melhor cidade do Brasil para se morar, mas também a melhor cidade do Brasil para salvar vidas”.
Ferreira destacou que a doação de órgãos no país é custeada pelo SUS e lembrou o que dá sentido para sua vida. “Não estou aqui por apenas dizer que apoio a doação de órgãos, mas que dou a minha vida, o meu trabalho, o meu empenho, para que esse projeto possa existir”.
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