A Câmara de Maringá homenageou na sessão desta quinta-feira (25), com o título do Mérito Comunitário, os integrantes da Patrulha Maria da Penha da Guarda Civil Municipal. A ação valoriza as iniciativas que promovam a cidadania e a proteção dos direitos humanos
A homenagem celebra os oito anos de criação da Patrulha comemorados em setembro. A Patrulha atua no acolhimento e proteção de mulheres em situação de violência e no acompanhamento de medidas protetivas trabalhando para que elas sejam cumpridas. Ela também recebe denúncias de violência contra as mulheres, que podem ser feitas pelo telefone 153.
A vereadora Professora Ana Lúcia, autora da homenagem, lembrou que a Guarda Civil de Maringá é uma instituição cada vez mais respeitada, preparada e importante para garantia da qualidade de vida e que a Patrulha Maria da Penha contribui para isso.
“Uma dedicação diária e que a gente só imagina porque não sabemos como é a atuação lá na ponta, nesse campo da segurança pública que lida com essa mazela que a gente ainda assiste no nosso município e em todo o país, que é a violência contra a mulher”.
A parlamentar lembrou que diversas instituições ajudaram a construir a “Patrulha Maria da Penha que é referência de atuação integrada, eficiente e, acima de tudo, humana”.
“São muitas mãos, muitas forças, que, de fato, acabam levando à implantação oficial da Patrulha Maria da Penha em um processo de ação integrada, que incorpora o Tribunal de Justiça do Paraná, por meio da SEVID, a Prefeitura e a Guarda. Todos abraçaram a causa e deram, então, à nossa patrulha Maria da Penha essa história de vitórias e de uma atuação que certamente salvou muitas vidas”
A parlamentar também lembrou da supervisora da Guarda Civil, Silvana, falecida em 2024. “Impossível falar da Patrulha Maria da Penha sem uma profunda emoção ao lembrar da Silvana que deixou um legado também de amor, de entrega e de muita força”.
Representando a Patrulha, o guarda civil Henrique Bittencourt, enfatizou a importância de todos que contribuíram com a formação e desenvolvimento da Patrulha Maria da Penha e parafraseando ditado popular sublinhou que “em briga de marido e mulher, nós somos a colher”.
“Os moldes que vêm sendo aplicados hoje vêm de uma evolução desde o início e hoje vêm conduzindo brilhantemente pela supervisora Sueli, à qual tive o prazer de trabalhar já no início da Patrulha Maria da Penha. Não posso deixar também de relembrar, antes do fechamento do meu ciclo no setor de violência doméstica, da Silvana Soares, que infelizmente nos deixou, uma perda para nós, mas que em nenhum momento foi esquecida”, destacou.
Bittencourt lembrou ainda que a Patrulha Maria da Penha foi uma das primeiras a ter acesso ao Projudi o que agilizava o atendimento às ocorrências e ressaltou ser exemplo para outros municípios. “Sempre buscamos o atendimento humanizado e de proteção à vítima, tanto que começamos a virar referência no noroeste do Paraná. Isso para nós nos emocionou”.
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