
Proposta da vereadora Akemi Nishimori busca criar ambientes adaptados para pessoas neurodivergentes em locais de grande circulação
Está tramitando na Câmara de Maringá o Projeto de Lei nº 17.248/2025, de autoria da vereadora Akemi Nishimori, que institui a obrigatoriedade da instalação de Salas Sensoriais em logradouros públicos do município. A proposta tem como objetivo proporcionar ambientes adaptados para pessoas neurodivergentes, especialmente com Transtorno do Espectro Autista (TEA), e seus familiares, oferecendo acolhimento durante momentos de crise sensorial.
De acordo com o texto, as Salas Sensoriais deverão ser implantadas em locais de grande circulação de passageiros, como o Aeroporto Regional de Maringá, o Terminal Rodoviário Vereador Dr. Jamil Josepetti e o Terminal Urbano Intermodal Dr. Said Felício Ferreira.
Os espaços deverão contar com iluminação ajustável, isolamento acústico, mobiliário confortável, materiais táteis, painéis interativos e avisos acessíveis, incluindo pictogramas e QR Codes com audiodescrição. Além disso, deverão ter supervisão de profissionais capacitados ou servidores treinados para auxiliar no uso do ambiente.
Segundo a vereadora Akemi Nishimori, a iniciativa busca tornar os espaços públicos mais inclusivos e acolhedores.
“As Salas Sensoriais são uma forma concreta de garantir respeito, dignidade e segurança às pessoas neurodivergentes. Pequenas adaptações fazem uma grande diferença para quem enfrenta crises sensoriais em locais movimentados”, destacou Akemi.
O projeto ainda prevê que o acesso às salas será gratuito, mediante liberação com o crachá do autista com QR Code, o que garante segurança e controle adequado do uso.
O projeto tramita nas comissões permanentes da Câmara e, após pareceres favoráveis, seguirá para votação em plenário.
Foto: Rafael Macri/PMM