
A Câmara de Maringá promove, ao longo de novembro, uma exposição especial em celebração ao Dia da Consciência Negra, aberta ao público no hall da Casa. A mostra pode ser visitada até o dia 30 de novembro.
A iniciativa integra as ações da Escola Legislativa, que é responsável pela organização das exposições no Legislativo por meio do coordenador Joaquim dos Santos. A mostra apresenta o projeto “Abrindo Gavetas”, desenvolvido pela professora e escritora Maria Verginia, que conduz um trabalho voltado à valorização da história, da literatura e da cultura africana e afro-brasileira.
“A exposição fala sobre a África, a história da África, a história de Angola, que completou este ano 50 anos de independência. Aqui falamos um pouco sobre o Memorial Agostinho Neto, muito importante em Angola. Outro quadro traz mulheres negras e pardas fazendo história e inspirando as gerações futuras. E ainda apresentamos poesias africanas de minha autoria”, destacou.
A exposição reúne também livros do continente africano e obras de escritoras de Maringá e Paiçandu, reforçando a valorização da produção literária local. Entre elas, destacam-se:
Maria do Carmo, escritora maringaense;
Lia Brás, autora de Paiçandu, com cerca de 30 livros publicados.
“Isso é muito importante, porque é o povo tentando resgatar a história da África e da afro-brasilidade. O projeto Abrindo Gavetas é aberto à diversidade cultural. Este é um trabalho belíssimo e eu convido vocês a estarem aqui e prestigiar esse belo trabalho”, finalizou.
A Câmara de Maringá convida toda a comunidade a prestigiar a mostra e participar de um momento de reflexão e valorização da cultura negra.
A exposição permanece aberta até 30 de Novembro, no hall do Legislativo, durante o horário de funcionamento da Casa.